domingo, 26 de abril de 2015

PALAVRAS CINTILANTES (KIKA MENDONÇA)













No início o que parecia abominável

Tornou-se mágico, belo

Parecia o toque dos magos do oriente 

Para proclamar
  
O nascimento de uma árvore frondosa

Que espalharia seus Ramos e cobriria

A humanidade de amor, ternura e compaixão



Assim foi o momento em que conheci

A sua palavra, o seu verbo

E minhas letras tomaram forma,
  
Produziram efeitos,

Transpuseram a superfície,

Emergiram do universo

E possuíram a minha boca




A minha alma,

Sim, elas cintilaram

Seu brilho

Dançaram o tango da profecia

E me reproduziram

No ciberespaço




Me espelharam no seu mar

Na sua penumbra

Se fizeram silentes

Se fizeram falantes

Sim, as minhas palavras confessaram

Meu segredo

Sussurraram o meu amor

 Sim, foram as minhas palavras

Imprintadas em mim

Que refletiram o meu ser


28/05/2005


POEMA PARA MEU AMOR (EDNA BERTA)










Beija-me, Amor

Ah...

Faz-me voar

Leva-me mais perto do céu

Me acaricie com doçura

Olha-me nos olhos




Deixa-me ver refletida nos seus olhos

Minha imagem

De mulher apaixonada

Deixa-me perdida

Dentro da sua vida

Não me dê alternativas

Faça-me cativa


BRUMAS DO MEU AMOR (KIKA MENDONÇA)






  





Na esplêndida alvorada
O vento frio a soprar
Parece surgir um canto
É a voz do teu amor a chamar


Sinto o vento em pleno açoite
Não sei se grito ou calo de verdade
Não sei se penso alguns instantes
Ou se espero a brisa chegar


O frenesi ampara meu corpo
Que dilacera sem palavras
Me prendo em brumas
Me vejo em silhueta


Só em ti posso sentir
A ternura de teu beijo
O brilho dos teus olhos
O encanto do teu sorriso



Eu te amo!

06/06/2005

segunda-feira, 6 de abril de 2015

ESSE NEGÓCIO QUE CHAMAMOS MEDO (LANA NÓBREGA)












A questão é que vamos nos suprimindo.


Vamos aprendendo a calar a nossa voz.

Não apenas a voz que produz som externo, mas também a voz que 
vibra para dentro: que nos fala de nós mesmos, de quem somos e do que sentimos.

Essa voz interna, entenda, ela é crua: crua como o mais cru pode ser.

E, por isso mesmo, ela é brutal em suas revelações.

Tão brutal, tão completamente sem pudores ou cerimônias, que muitas vezes choca a nós mesmos com suas verdades tão cruas.

Por isso, por medo de tanta verdade, vamos fazendo de conta que não escutamos essa voz de dentro.

Desviamos os pensamentos, mudamos de assunto, choramos sozinhas(os) na calada da noite.

Ou simplesmente vamos vivendo uma vida que não é nossa – não porque somos covardes, mas porque o medo é às vezes tão grande, tão maior que nós mesmas(os), que consegue sim nos calar.

Mas o medo, mesmo tão grande, mesmo tão assustador, esse próprio medo que te assombra é, perceba, a estrada para tudo o mais que existe além dele.

A verdade é que, sim, o medo é algo assustador.

É algo que nos limita – que nos impõe, sempre, restrições.

Essas restrições, no entanto, são da mesma matéria que nos forma, da mesma matéria que nos proporciona sorrisos e vitórias.

Entender isso, perceber isso, é também compreender que esse medo é nada mais do que uma estrada escura.

A luz dessa estrada, veja bem, é exatamente essa tua voz interna.

Aquilo que te dirá se esse medo deve ou não ser enfrentado, se essa estrada escura deve ou não ser trilhada.

É a tua voz interna que te mostrará que essa coisa tão grande e assustadora, quando comparada ao que há dentro de ti, é, na verdade, tão, tão minúscula.

Esse teu sentir é exatamente a tua imensidão.

A tua grandeza.

Essa tua voz teimosa, que te fala de sonhos e de dias melhores, que te faz sonhar com novos sorrisos e com um coração cheio de paz, bem, essa voz é você no seu estado mais lindo.

Por essa mesma razão é que o medo deve ser visto apenas como uma cautela, como um aviso de cuidado, como um estado de consciência.

Ter medo é estar-se consciente.

Nada mais.

Mas da consciência – e do entregar-se aos avisos dela – podem nascer coisas espetaculares.

Às vezes esquecemo-nos disso: a vida deve ser espetacular.

E eu até diria que essa espetacularidade é, em geral, proporcional ao medo que temos.

Algo como quanto maior o abismo, mais lindo e fenomenal será o nosso salto.

E isso que categorizamos de problemas, esses medos e dificuldades que temos, bem, isso é nada mais do que a vida acontecendo conosco. Do que a vida nos pedindo respostas e decisões, do que o tempo nos oferecendo escolhas.

O que fazemos dessas escolhas é assunto nosso.

Mas justamente por ser assunto nosso é que o reflexo de nossa decisão de enfrentar ou não nossos medos reflete diretamente naquilo que conseguimos vivenciar na vida.

Por conta do teu medo, a tua consciência fará questão de te dizer que tudo pode dar errado.

Mas se a voz interna não for calada, se você aprender a respeitá-la e escutá-la, a tua consciência também sempre te trará a dúvida mais benevolente de todas: “Mas e se, no fim, der tudo certo?”



https://www.facebook.com/lana.nobrega

domingo, 5 de abril de 2015

O QUE SERÁ DA VIDA??? (TÂNIA POLON)














Sem o sopro sem a vida que lhe mantém...

Sem o sangue sem o suor que lhe retém...

Vida minha vida sua vida louca...

Sem prazeres sem odores sem flores...

Sem paragens sem viagens sem vinténs...

Vida minha vida sua vida louca...

Que lhe faz lhe traz como um refém...




Essa vida que conduz uma transição...


Com o sopro com a vida que se tem...

Com o sangue com o suor que lhe mantém...

Vida minha vida sua vida boa...

Que lhe mantém lhe retém e lhe faz bem...

Com prazeres com odores e com flores...

Com paragens com viagens e com vinténs...



Vida minha vida sua vida boa...

Que lhe faça que lhe traga a liberdade...

Para poder contemplá-la como ninguém...



A vida é para ser vivida...

A vida é para ser sentida...

A vida é para ser experimentada...


A vida é um viver vivido...

A vida é um viver sentido...

A vida é um viver experimentado...


05/04/2015



sábado, 4 de abril de 2015

UM AMOR TÃO GRANDE ASSIM (TÂNIA POLON)










Como mensurar o tamanho, o tempo e a profundidade do amor entre duas pessoas???



Um amor tão grande não morre com um suspiro...


Um amor tão grande não morre por um vendaval...


Um amor tão grande não morre com uma tempestade...


Um amor tão grande não morre pela distância...


Um amor tão grande não morre com o passar dos dias...


Um amor tão grande não morre com o passar dos meses...


Um amor tão grande não morre com o passar dos anos...


Um amor tão grande não morre com o passar dos séculos...


Um amor tão grande se perpetua para sempre no fundo de dois corações...


Um amor tão grande se reconhece em leves toques sutis da alma...


Um amor tão grande se renova todos os momentos da convivência diária...


Um amor tão grande é livre...


Um amor tão grande é cúmplice...


Um amor tão grande é baseado na confiança...


Um amor tão grande é baseado no respeito...


Um amor tão grande deixa-nos completos...


Um amor tão grande é pleno porquê se completa na plenitude do próprio amor...



O TAMANHO DO AMOR É O TAMANHO DO PULSAR DE CADA CORAÇÃO QUANDO SE UNE DE CORPO E ALMA X ALMA E CORPO...

E ESSA UNIÃO CORPO E ALMA X ALMA E CORPO MESMO ESTANDO DISTANTES UMA DA OUTRA... SENTEM-SE INTERLIGADAS NESSES LAÇOS QUE LHES ACALENTAM SUAS ALMAS...





04/04/2015


  LEI HERMÉTICA: HERMES TRIMEGISTUS Há millhares de anos, existiu um grande homem cuja imensa sabedoria transcedeu fronteiras. Esse homem ...