Como é bom você se sentar em frente
ao mar e imaginar o infinito que se esconde atrás das suaves ondas...
Adoro o mar, mas adoro o mar para
poder observar o que está escondido no recôndito das suas ondas...
A intensidade que a profundeza do mar
nos remete, revela-nos a distância que segue seu rumo, ora tranquilo, ora
revolto...
Quando percorremos seus passos, nos
deparamos com águas que invadem nossa vida, levando-nos a atingir a calmaria ou
o tormento...
O mar é tão profundo quanto à
sutileza das nuvens, como a alvorecer da relva, como o balanço das nuvens
tentando imitar uma infinidade de gravuras para nos enaltecer a alma...
A natureza pinta gravuras em nosso
coração e a nossa alma vibra pelas sensações de equilíbrio que a arte se torna
presente e desenha formas de paz e de amor...
E em nossa mente, imagens se formam
de esperança e de contentamento, quando nos despojamos de todas as coisas que
nos deixam fora de órbita, atingimos o ponto de equilíbrio entre a Natureza
calma e o Ser Humano sereno...
Um Ser Humano livre das amarras e dos
conceitos e das opiniões alheias...
Um Ser pensante, íntegro as suas
vontades e atento as suas maiores necessidades que é a de sentir-se liberto das
amarras e emaranhados dos pensamentos que norteiam o mundo...
Somos o que pensamos e realizamos
aquilo que mais desejamos com o ardor de nossa alma...