“Eu
quero a sorte de um amor tranqüilo” – canta a música do
Cazuza.
Mas há que se refletir: embora automaticamente pensemos em romance quando escutamos esse “amor tranqüilo”, será que é só na(o) outra(o) que encontraremos esse tipo de amor?
Claro: é maravilhoso ter sorte no amor!
É absolutamente encantador estar ao lado de uma pessoa que te ajuda na tua felicidade, que contribui para o teu sorriso, que encanta os seus dias de uma alegria estimuladora.
Amar é maravilhoso.
Mas aí é que está: amar É para ser maravilhoso!
No amor, o que sentimos é um abraço completo: que nos afaga e ao mesmo tempo nos liberta, que nos dá segurança e ao mesmo tempo é alegria, que nos recebe por completo – com todos os pormenores que nos fazem.
Por isso mesmo é preciso reconhecer o amor.
Algo que um dia foi amor, hoje já pode não ser.
E aí está uma das maiores dificuldades que as pessoas enfrentam: libertar-se de um amor que já não é.
Entenda: amar é verbo múltiplo e circular.
Precisa-se de quem ame e de quem receba esse amor e dê amor de volta.
Amar sozinha(o) é ideologia: é estar-se preso a uma fantasia, a algo que não é.
E “estar-se preso” não faz parte do amor! Estar com uma pessoa não é estar em uma prisão. Pelo contrário.
Amar é algo encantador: algo que te impulsiona para frente, que te faz entender toda a fortaleza e possibilidades que você tem dentro de si, algo que te mostra que você pode sim enfrentar o mundo e vencer!
E não é que aquela fortaleza não estivesse dentro de você antes: mas é que o amor traz lucidez à alma.
No entanto, a fonte de amor, ao contrário do que o que se possa pensar, é sempre a pessoa que ama – e não a pessoa amada.
Por isso é que o amor mais importante de todos – e de onde todos os outros nascem – é o amor próprio.
Por mais piegas que isso possa parecer, por mais “auto-ajuda” que soe, é nesse amor que você encontrará o equilíbrio para reconhecer o que é ou não amor.
Veja: amores acabam.
E não é que eles tenham sido em vão, ou que eles não foram amor de verdade!
É que todo amor só existe o tempo suficiente para transformar os que amam.
Se a transformação cessou, também cessará o amor.
Se não há mais como transformar a pessoa: será o sentimento que irá se transformar em outra coisa.
Isso porque amar é sempre um somar-se. A partir do momento em que o amor se transformou em divisão ou subtração, já não é mais amor.
Perceber o fim desse amor é uma das resoluções mais dolorosas que possam existir.
Isso porque amar é também como encontrar um país que é só seu e da pessoa amada. São só vocês que habitam esse país.
E muitas vezes, quando o amor se quebra, uma das pessoas sai desse “país” sem que a outra esteja pronta para sair também.
E lá se fica, sozinha(o), em um país abandonado e deserto.
Onde todas as lembranças boas são agora martírio do que já não se tem.
É nessa hora que se precisa iniciar uma busca interna do amor original: o amor por você mesma(o). É esse amor que lhe dará forças para deixar esse “país” abandonado e voltar ao seu canto, ao seu equilíbrio, às possibilidades e sorrisos que ainda são seus.
Há também a ilusão de um amor: essa é perigosa e solitária: pois é um amor que não é e que a pessoa teima em pensar que é.
Veja: amor é terra frutífera.
Basta lançar semente e ele se desenvolverá.
A pessoa que está destinada a receber seu amor o receberá com felicidade e saberá lhe amar de volta.
Não vale se só você emana amor. Não vale se todas as tuas investidas terminam em frustração e dor. Não é assim que o amor funciona.
Sei que às vezes a dor é justamente imaginar que você não terá um amor.
Mas lembre-se: amar é verbo múltiplo e circular.
E porque nasce em você: amar é casa.
Por ser casa, é necessário que você cultive sua paz.
Amor nenhum nasce do desespero e da sede.
O “amor tranqüilo” nasce justamente do estar-se tranqüilo.
Não busque aquilo que já está destinado a te encontrar.
Ele te encontrará quando for a hora.
Assim como ele te libertará quando for a hora.
Sozinha(o) ou acompanhada(o) o mais importante é que você cultive a sua paz, o seu amar-se, o seu entender que se tudo parte de você, é você quem tem que ser o ponto de equilíbrio. É você quem precisa amar-se e respeitar-se o suficiente para entender o que (já) não é amor.
Não se permita estar-se presa(o).
A liberdade é necessária para que você possa continuar caminhando.
É na liberdade que o amor floresce (inclusive o seu amor por si).
E lembre-se:
“Aquilo que você procura, também está te procurando”
“What you seek is seeking you.”
- Rumi
O mais importante é que, sozinha(o) ou acompanhada(o), você saiba reconhecer sua paz.
Ninguém encontra nada no desespero.
Mas há que se refletir: embora automaticamente pensemos em romance quando escutamos esse “amor tranqüilo”, será que é só na(o) outra(o) que encontraremos esse tipo de amor?
Claro: é maravilhoso ter sorte no amor!
É absolutamente encantador estar ao lado de uma pessoa que te ajuda na tua felicidade, que contribui para o teu sorriso, que encanta os seus dias de uma alegria estimuladora.
Amar é maravilhoso.
Mas aí é que está: amar É para ser maravilhoso!
No amor, o que sentimos é um abraço completo: que nos afaga e ao mesmo tempo nos liberta, que nos dá segurança e ao mesmo tempo é alegria, que nos recebe por completo – com todos os pormenores que nos fazem.
Por isso mesmo é preciso reconhecer o amor.
Algo que um dia foi amor, hoje já pode não ser.
E aí está uma das maiores dificuldades que as pessoas enfrentam: libertar-se de um amor que já não é.
Entenda: amar é verbo múltiplo e circular.
Precisa-se de quem ame e de quem receba esse amor e dê amor de volta.
Amar sozinha(o) é ideologia: é estar-se preso a uma fantasia, a algo que não é.
E “estar-se preso” não faz parte do amor! Estar com uma pessoa não é estar em uma prisão. Pelo contrário.
Amar é algo encantador: algo que te impulsiona para frente, que te faz entender toda a fortaleza e possibilidades que você tem dentro de si, algo que te mostra que você pode sim enfrentar o mundo e vencer!
E não é que aquela fortaleza não estivesse dentro de você antes: mas é que o amor traz lucidez à alma.
No entanto, a fonte de amor, ao contrário do que o que se possa pensar, é sempre a pessoa que ama – e não a pessoa amada.
Por isso é que o amor mais importante de todos – e de onde todos os outros nascem – é o amor próprio.
Por mais piegas que isso possa parecer, por mais “auto-ajuda” que soe, é nesse amor que você encontrará o equilíbrio para reconhecer o que é ou não amor.
Veja: amores acabam.
E não é que eles tenham sido em vão, ou que eles não foram amor de verdade!
É que todo amor só existe o tempo suficiente para transformar os que amam.
Se a transformação cessou, também cessará o amor.
Se não há mais como transformar a pessoa: será o sentimento que irá se transformar em outra coisa.
Isso porque amar é sempre um somar-se. A partir do momento em que o amor se transformou em divisão ou subtração, já não é mais amor.
Perceber o fim desse amor é uma das resoluções mais dolorosas que possam existir.
Isso porque amar é também como encontrar um país que é só seu e da pessoa amada. São só vocês que habitam esse país.
E muitas vezes, quando o amor se quebra, uma das pessoas sai desse “país” sem que a outra esteja pronta para sair também.
E lá se fica, sozinha(o), em um país abandonado e deserto.
Onde todas as lembranças boas são agora martírio do que já não se tem.
É nessa hora que se precisa iniciar uma busca interna do amor original: o amor por você mesma(o). É esse amor que lhe dará forças para deixar esse “país” abandonado e voltar ao seu canto, ao seu equilíbrio, às possibilidades e sorrisos que ainda são seus.
Há também a ilusão de um amor: essa é perigosa e solitária: pois é um amor que não é e que a pessoa teima em pensar que é.
Veja: amor é terra frutífera.
Basta lançar semente e ele se desenvolverá.
A pessoa que está destinada a receber seu amor o receberá com felicidade e saberá lhe amar de volta.
Não vale se só você emana amor. Não vale se todas as tuas investidas terminam em frustração e dor. Não é assim que o amor funciona.
Sei que às vezes a dor é justamente imaginar que você não terá um amor.
Mas lembre-se: amar é verbo múltiplo e circular.
E porque nasce em você: amar é casa.
Por ser casa, é necessário que você cultive sua paz.
Amor nenhum nasce do desespero e da sede.
O “amor tranqüilo” nasce justamente do estar-se tranqüilo.
Não busque aquilo que já está destinado a te encontrar.
Ele te encontrará quando for a hora.
Assim como ele te libertará quando for a hora.
Sozinha(o) ou acompanhada(o) o mais importante é que você cultive a sua paz, o seu amar-se, o seu entender que se tudo parte de você, é você quem tem que ser o ponto de equilíbrio. É você quem precisa amar-se e respeitar-se o suficiente para entender o que (já) não é amor.
Não se permita estar-se presa(o).
A liberdade é necessária para que você possa continuar caminhando.
É na liberdade que o amor floresce (inclusive o seu amor por si).
E lembre-se:
“Aquilo que você procura, também está te procurando”
“What you seek is seeking you.”
- Rumi
O mais importante é que, sozinha(o) ou acompanhada(o), você saiba reconhecer sua paz.
Ninguém encontra nada no desespero.