domingo, 2 de outubro de 2011

O AMOR (ASTRIDY GURGEL)





Se pudesse resolver metade do que penso serem problemas em minha vida, provavelmente seria muito mais feliz.

Se pudesse pensar menos que tenho problemas, eles teriam cinqüenta por cento a menos do penso que eles tem.

Querem saber?

Não importa nada disto como não deveria importar dor nenhuma que a gente sinta decorrente do amor.

O Amor é apenas a bola que fica no campo ou que fica sobrevoando o campo.

Sim, o amor não vale nada para muitas pessoas, por isto o jogam de cá, pra lá!

Não sou dona de verdades amorosas e certamente meu passado não fala nada além da trilha melosa que ficou dos amores que supostamente tive.

Este passado de amor hoje tem apenas poeiras e teias de aranhas para poder estampá-lo na soleira da minha memória.

Querem condenar o passado e as vivências de uma mulher?

Como?

Por que e com que direito?

Quem criou este mundo não foi Deus?

Tenho na mente lembranças que levo por não esquecer.

Tenho no coração um amor que não sai de dentro de mim.

Tenho minha história que prova a vida digna que vivi.

Tenho no ouvido o som do amor que me acalenta todos os dias.

Sou sonho de dia, sou sonho muitos instantes, sou sonho infinitamente.

Meu corpo vive a arder pelo seu enquanto tento sentir o que arde em você.

O relógio badala martirizando momentos, e então, intensa de tempo sinto que nos perdemos.

Nossas diferenças, nossos desencontros...

Almoço, enquanto você lancha.

Acordo quando você já trabalha há horas.

Simmmmmm, o badalar do relógio é nosso pior inimigo, pois não nos espera nem nos acompanha.

O amor está do outro lado do oceano.

Aqui fico a ver o som das cantigas que vem de lá.

Cantigas lindas que embalam e enlevam enternecendo o coração.

"Dá-me um abraço"

"Chuva"

"Sodade"

"Canção do mar"

Parecem lembranças das músicas que você já ouviu a pensar em mim.

Que importância tem o meu sentir?

O que faz de mim a amada que um dia morou em ti?


Oh amor é o mais cruel dos sentimentos!

O amor é uma dor que não tem sentido,

Não tem cura,

Não tem amigos,

Não tem conjecturas,

Não tem atalhos e não nem paragens.

Ele vem e açoita dia e noite.

É muito pior que temporal nas trincheiras de soldados enfileirados fugindo das balas dos inimigos.

O amor é cruel como o vento que faz esvoaçar os cabelos das moças que passam nas ruas.

O amor é um triste choro que consome o coração desolado da mulher que espera suspirando na janela.

O amor é sim essas tristezas todas, como é o renovar nos corações que quedam agonizando a perda de uma esperança.

O vento, a amada, o coração, a esperança, a força de tudo isto unirá muitos corações por
este mundo a fora.

Rasgo todos os sentidos para dar um pouco de amor para a moça que amo...

O amor nunca será nada mais e nem nada menos.

O amor nunca será uma perda de tempo e muito menos uma chaga que não fecha.

O amor é mais intenso que aquele mar revolto.

É mais intenso que aquelas ondas de mais de seis metros do Havaí.

O amor é mais intenso do que a falta de fé.

O amor é o rio que corre do seu corpo para o meu corpo.

O amor é mais que o prazer, é mais que eu e que você.

O amor é tudo que cada ser humano quer e conquista por merecimento próprio.

O amor é para todas e para todos.

O amor é a dávida da vida.

Aqui, dá minha tela do computador zelo para que o amor renasça neste mundo a cada novo minuto.

Dentro do meu coração e dos corações de vocês!

2 comentários:

Anônimo disse...

O Amor
A Mulher
Astridy Gurgel
A minha Autora predilecta

Ass: Maria

Astridy Gurgel disse...

Sou sua autora predileta Maria?
Quanta honra.
Muito obrigada.
Beijos

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